Ontem, 16/12/11, e eu um grupo de amigas fomos ao Long Play , casa noturna que fica na Sarmento Leite, quase esquina com a Lima e Silva, na Cidade Baixa, em Porto Alegre. Tinha tudo para ser uma noite perfeita, já que íamos exclusivamente para assistir ao show de uma aluna minha, cujo nome não vou citar aqui para não vinculá-lo ao desrespeito que presenciamos no local. De fato, tudo transcorreu perfeitamente durante o show, pelo qual esperávamos ansiosamente há semanas, com ingressos comprados com bastante antecedência. Por volta da meia noite, uma de minhas amigas pegou as comandas para pagar e irmos embora. Ao passar o cartão de débito, a maquininha, uma dessas queridas que volta e meia nos deixam numa saia justa em estabelecimentos comerciais, deu a seguinte mensagem: ERRO DE CONEXÃO. Ora, não precisamos ser gênios para entender que uma mensagem dessa NÃO SIGNIFICA QUE NÃO HÁ SALDO NA CONTA PARA SER DEBITADO. Certo?
A funcionária do bar tentava repetir a operação quando o GERENTE da casa resolver dar o ar de sua graça. Irônica e desrespeitosamente, o sujeito, que diz chamar-se Rafael, dispara uma sequência de desaforos para cima da minha amiga, afirmando que ela era uma “chinelona”, que não tinha dinheiro para pagar a conta e teria de pedir dinheiro emprestado pois não sairia do bar sem pagar. Minha amiga responde a ele dizendo que há dinheiro na conta e que o problema é na máquina, mostrando a mensagem da mesma. O gerente pega um maço de comprovantes de pagamentos com cartão saídos da mesma máquina, para “provar” que a máquina funciona e que o problema era que nós não tínhamos dinheiro. Não satisfeito com o desrespeito, ele ainda parte para a violência, se aproxima de nós e diz: “não tá satisfeita? bate aqui!”, dando tapinhas no próprio rosto, esperando que alguém seja ingênuo o suficiente para agredi-lo fisicamente (muito embora não faltasse vontade). A maquina seguiu passando a mesma mensagem de que não havia conexão. Pagamos a conta em dinheiro e nos retiramos. O tal gerente veio atrás de nós, repetindo desaforos e avançando para bater na minha amiga, afirmando que até menor de idade ela era (o que é mentira), julgando-a pela aparência e mostrando-se assim, além de um grande idiota, estúpido e grosseiro, também preconceituoso.
Enfim, posso escrever um livro contando em detalhes o que aconteceu, mas nada será capaz de demosntrar o desaforo, o desrespeito e a humilhação que presenciamos no Long Play, por parte do sujeito que deveria zelar pelos clientes e fazê-los sentir-se bem e com vontade de voltar ao local.
Por meio deste breve relato, manifesto meu repúdio à atitude do gerente do Long Play. Simplesmente não voltar mais ao bar não basta. É preciso que o maior número de pessoas saiba que o senhor Rafael, que diz ser gerente e dono do bar, é um homem mal educado, arrogante, prepotente, preconceituoso e despreparado para exercer a função própria do cargo que ocupa.