sexta-feira, 11 de junho de 2010

Da intransigência

O que me entristece é perceber que não importa quanto tenhamos feito bem a uma pessoa; no primeiro desentendimento, um único equívoco pesa mais do que um mundo inteiro de boas lembranças.


O que me chateia é enxergar que, depois de dedicarmos o melhor de nós a alguém, não temos direito a sequer uma conversa para tentar solucionar um problema.

O que me perturba é notar que algumas pessoas só nos valorizam enquanto a imagem de perfeição que projetam em nós não é quebrada.

O que me incomoda é ver pessoas que usam o nome de Deus para defender seu ponto de vista condenando um "pecador" ao inferno sem lhe dar ao menos a chance de passar pelo purgatório.

O que me consola é a certeza de que a perda é sempre para os dois lados.

2 comentários:

  1. Nossa Vivi, o teu post caiu como uma luva. Falando num modo geral, é bem assim que acontece. E, realmente, o consolo é que a perda sempre é para os dois lados. Mesmo que, em muitas vezes, não precisasse ser assim. Beijooos ;)

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  2. Esse tipo de situação só se lamenta mesmo. Por quem errou, e por quem não teve a capacidade de perdoar.

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