Na mitologia grega, Cronos era o mais jovem da segunda geração dos Titãs, filho de Urano - o Céu estrelado - e Gaia, a Terra. Tornou-se senhor do Céu castrando o próprio pai à foice, a pedido da mãe. Casou-se com a própria irmã e com ela teve seis filhos, entre eles o famoso Zeus. Com medo de perder seu trono, engoliu um por um de seus filhos, com exceção de Zeus, que no fim das contas consegue se livrar do pai com o apoio de Métis - a Prudência, tornando-se, assim, senhor do Céu.
Assim como o titã grego, o Tempo é uma divindade suprema. Ele pode nos engolir, mas também pode nos ensinar lições impagáveis.
Driblando sua "fome", aprendemos a encarar a vida com serenidade e, por que não dizer, prudência. Nos momentos mais difíceis, é a serenidade que nos mantém firmes, com a cabeça no lugar e os pés no chão, evitando o desespero e o caos.
A sabedoria popular diz que o tempo é o melhor dos remédios. As pessoas, hoje, se lamentam constantemente pela falta dele. Acredito que o problema da humanidade não é falta de tempo, mas sim dificuldade, até mesmo incapacidade, de lidar com ele. É preciso aceitar a passagem do tempo e tudo que vem com ela. O tempo nos traz dor, mas também traz alívio; nos traz angústia, mas também nos possibilita refletir e mudar atitudes.
Sendo filho do Céu e da Terra, o Tempo pode nos tirar do chão ou nos manter completamente seguros, inabaláveis. Como qualquer remédio, só será o melhor se for aceito e, acima de tudo, bem administrado, para que possamos encontrar serenidade e equilíbrio.
Tô com você. De que adianta clamar tempo sem saber otimizá-lo? O ócio é a grande consequência dessa falta de condução...
ResponderExcluirSaudades!
Ando meio distante do blog por causa do trabalho. Tentando otimizar o TEMPO!!! Abraços, Thiago.
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